Uma Epígrafe



"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]

terça-feira, março 01, 2011

O BLOCO LÍRICO APÔIS FUM - por João Montarroyos



BLOCO APÔIS FUM: O LIRISMO E A OUSADIA DE MOMO*

João Montarroyos**
Professor, escritor e pesquisador



Até a década de 1920, os carnavais do Recife aconteciam ao sabor das evoluções dos clubes pedestres, os quais geralmente representavam algumas profissões durante o período de momo. Entre os principais, pode-se citar o Vassourinhas, o Empalhadores, o Toureiros e o Batutas de São José, o Caiadores, o Clube das Pás, que até hoje povoam os nossos corações de paixão e saudosismo.

A partir daquela década, contudo, o carnaval recifense irá se abrilhantar de emoção e cores que somente os blocos carnavalescos, aos quais chamamos “blocos líricos”, puderam proporcionar ao folião. Surgidas a partir dos cordões de isolamento onde podiam desfilar as senhoras e senhoritas da época, tais agremiações vingaram graças ao sentimentalismo já impresso pelos presépios, onde as mulheres cantavam e os homens tocavam somente seus instrumentos de pau-e-corda, como sejam os bandolins, violões, pandeiros, etc., admitindo, quando muito, além disso, uma gaita de sopro. Os Irmãos Valença (João e Raul) tiveram fundamental importância em tal processo, pois era muito famoso o presépio que mantinham no Casarão da Madalena, no sítio dos Valença, uma tradição herdada de seus avós.

Assim, como não aprazia às senhorinhas frequentarem o carnaval dos clubes pedestres, tais grupos cantantes acabaram fundando os blocos de rua, uma extensão de seus elegantes saraus.

Os versos da marcha Último Regresso, de Getúlio Cavalcanti, nos dão bem uma dimensão desta verdade (grifo do autor):

É lindo ver
O dia amanhecer
Com violões e pastorinhas mil,
Dizendo bem
Que o Recife tem
O carnaval melhor do meu Brasil!

Vários foram os blocos daquela década áurea do carnaval pernambucano: o Bloco das Flores (o primeiro a se formar), Flor da Lira, Andaluzas, Pirilampos, Crisântemos, destacando-se especialmente, entre eles, o bloco Apôis Fum, uma vez que sua estréia realmente viria a mudar os rumos dos carnavais de então. Aquele primeiro já se chamara, dois anos antes, Bloco das Flores Brancas. Com sede na Praça Sérgio Loreto, à Rua Imperial, na residência do capitão Pedro Salgado, tinha por maestro o Príncipe Raul Morais, compositor e regente de sua marcha regresso.

Contrariando o que normalmente cita a maioria dos pesquisadores do gênero, o bloco Apôis Fum, originário da Torre, foi efetivamente fundado em 1923, e não em 1925 (chegando-se ainda a afirmar, absurdamente, o ano de 1929), conforme se pode depreender da edição do Jornal Pequeno, de 2 de fevereiro de 1923: “APÔIS FUM – No próximo domingo, a Torre estará pelo avesso, segundo profetizou o Raymundo da Elite. É o dia do ensaio batuta do batuta mestre Felinto com os seus meninos da orquestra Apôis Fum, que vai constituir a nota carnavalesca [...]”. Em número do Jornal do Commercio, de 4 de março de 1924, o Apôis Fum é citado, para não restar mais nenhuma dúvida quanto ao ano de sua fundação, como associação que se exibia naquele carnaval “com igual denominação desde o ano passado”, referindo-se ao carnaval do ano anterior, portanto o de 1923.

Os torreanos, aliás, sempre souberam dignificar a folia, dali saindo grandes agremiações, como foi o Um Dia Só, fundado pelo Prof. José Severino Calazans, regente dos coros das Igrejas Batistas da Torre e de Iputinga. Também fundou uma escola de primeiras letras na Rua Belarmino Carneiro. É de sua autoria a marcha de saudação aos grandes blocos da época, entre eles o Apôis Fum:

Em saudação sincera, o Bloco Um Dia Só,
A estes blocos tão apreciados,
Saúda todos com ouro em pó.
A todos desejamos, prazer e simpatia,
Vitória inconteste, que o povo ateste com alegria.


Um dia Só ainda chegou a ser Campeão da Cidade, mas, depois de dois anos de existência, desfez-se, por dissensões, surgindo daí um novo bloco, o Bobos em Folia, que logo teve por rival o sapeca Sabido Não Grita.

Infelizmente, é na Torre que ainda lembramos d’ A Dor de Uma Saudade, marcha composta por Edgar Morais em homenagem ao seu mano Raul, que viria a falecer em 8 de setembro de 1937, na Rua do Cailigeiro, hoje denominada R.Dom Manuel da Costa, no mesmo bairro.

Mas Edgar Morais também compôs marchinhas bem alegres, embora sem nunca abandonar o espírito saudosista, como se percebe em sua marchinhaValores do Passado:

Blocos das Flores, Andaluzas, Cartomantes,
Camponesa, Apôis Fum e o Bloco Um Dia Só.
Os Corações Futuristas, Bobos em Folia,
Pirilampos de Tejipió.
A Flor da Magnólia,
Lira do Charmion, Sem Rival,
Jacarandá, Madeira da Sé,
Crisântemos, Se Tem Bote e Um Dia
De Carnaval [...].

O Apôis Fum formava um bloco de notáveis, tendo em suas fileiras títulos de honraria militar que conferiam distinção social, adquiridos à Guarda Nacional, como ocorria com o capitão Fenelon Albuquerque e o coronel Francisco de Sá Leitão, seu presidente de honra. À frente das finanças, o então respeitado comerciante da praça, Raymundo Silva, proprietário do Salão Elite, o que lhe valeu o apelido de Raymundo da Elite. O seu principal representante, contudo, viria a ser o carnavalesco Felinto de Morais (um dos maiores violonistas da época), todos homenageados na composição do saudoso maestro Nelson Ferreira, Evocação nº.1 (1957):

“Felinto/ Pedro Salgado/ Guilherme/ Fenelon/ cadê seus blocos famosos: Bloco das Flores/ Andaluzas/ Pirilampos/ Apôis Fum/ dos carnavais saudosos! [...]”. (grifos do autor)

Embora nascidos em bairros distintos, era comum a muitos clubes possuírem sua sede em locais centrais, mais privilegiados em relação à freqüência popular. Foi assim, também, com o Apôis Fum: no ano de sua fundação, em fevereiro de 1923, o bloco instalara-se, “desde o sábado gordo até a 4ª feira, no confortável prédio, nº.39, à Rua da Imperatriz, tendo este firmado contrato com a Mme. Baldi, que ali mantém um salão de danças.” Também já se instalou na Rua Nova, sobre a famosa Confeitaria Crystal, ponto de grandes eventos da cidade e onde seis anos depois seria assassinado o então governador do estado da Paraíba, João Pessoa de Albuquerque, deflagrando-se a partir daí a famosa Revolução de 1930.

Seus ensaios, contudo, eram sempre realizados na Rua José Bonifácio (antiga Rua do Rio), no bairro da Torre, na residência do ilustre Sá Leitão – em local hoje correspondente ao prédio confronte ao SESI do mesmo bairro – de onde a famosa agremiação saía em préstito para saudar os seus concorrentes e o público em geral, notadamente a imprensa. Antes de qualquer apresentação, porém, o bloco subia a rua até as margens do imponente Capibaribe – em cujo leito iam rebolando suas águas, ao som da alegre fanfarra –, dali retornando para ganhar as ruas principais do bairro. Muitas vezes reencontravam-se, o bloco e o rio, em confraternização no centro do Recife, de onde as águas retomavam o rebolado da farra, para depois quedarem-se, exaustas, nos braços do mar.

Tais seções eram sempre muito apreciadas pelo público do bairro, que para ali acorriam em êxtase, como vemos por ocasião de seu primeiro ensaio, no dia 4 de fevereiro de 1923, um domingo de prévias carnavalescas: “Foi um sucesso o ensaio, ontem, da pesada orquestra Apôis Fum, bloco composto por famílias, senhoritas e rapazes da Torre. A casa do Sá Leitão foi invadida por uma onda polvorosa, onde todos faziam o passo do cavalo-do-cão não é aeroplano.” A prévia durou dez horas, iniciando-se o ensaio ao meio dia daquele festivo domingo, encerrando-se somente às 22 horas do mesmo dia. Ali já se marcara novo ensaio para a quarta-feira seguinte, acertando-se a quinta-feira para uma apresentação à imprensa, na Praça da Independência, às oito da noite, em frente ao Salão Elite, do tesoureiro Raymundo.

A apresentação à imprensa foi fantástica, como fantástico já se mostrava aquela danação do Apôis Fum, um bloco que viera para marcar, definitivamente, os carnavais recifenses. Às oito e meia, o povo já se exasperava no frevo, logo servido de farta mesa de bolinhos e “sandwichs, regalados à cerveja Antarctica e Teotonia”. Depois de muitos discursos, saudações e “mil vira-voltas”, o bloco voltou ao Elite, e lá permaneceu até a hora do regresso, que se deu às onze da noite.

No domingo de carnaval daquele ano, o Apôis Fum conquistava, de uma vez por todas, as ruas do carnaval recifense; trazia como destaque um carro alegórico que representava um bloco de neve, onde se postava sua porta-estandarte, uma bela jovem. Sua saída se deu às 15h, deixando a sede da Imperatriz para percorrer os principais pontos da cidade, visitando a ponte da Boa Vista, Rua da Concórdia, Campina do Bode (atual Cinco Pontas, no bairro de São José), Av. Lima Castro (atual R. Imperial), Praça da Independência, oPalácio do Governo, para depois retornar a sua sede, à Rua da Imperatriz. A sua inolvidável orquestra era composta de 24 violões, 6 cavaquinhos, 3 trombones de vara, 2 flautas, e reco-recos, 2 ganzás, 2 bombardinos, 2 bombardões, 1 saxofone, 2 surdos, 1 flautim, 3 pandeiros, 2 clarins, à frente o boêmio Felinto de Morais. Comandando os instrumentos de cordas, tanto quanto os de sopro, o Prof. José Lourenço da Silva, o Zuzinha, regente da Banda de Música da PMPE.

O carnaval seguinte, no ano de 1924, representou a verdadeira apoteose do bloco Apôis Fum. Nesse ano, a imprensa, pelo Jornal do Commercio, promovia um concurso para premiar os destaques do carnaval. O Jornal do Commercio inaugurava sua Seção Carnavalesca, atraindo várias casas comerciais para a doação de prêmios a serem conferidos aos melhores daquele período momesco. Os agentes da Ford, aqui no Recife, por exemplo, premiariam os dois automóveis que melhor se apresentassem no corso, desde que tivessem a marca Ford e pneus Goodyear.

Aquele fora um dos mais concorridos carnavais da cidade, impregnado de alegres clubes, tais como Dragões de Momo (S. José), Jacarandá (idem, fundado por Raul Morais), SeTem...Bote (Torre), Pyrilampos (Tejipió), Lobos de Afogados (Afogados), Philocríticos de Campo Grande (Campo Grande), Os Inocentes (Paulista), Andarilhos do Feitosa (Feitosa, atual Hipódromo), Apronta a Coisa que Eu já Chego (idem), Chora para Mamar (Av.Lima Castro, atual R. Imperial), Brinca Quem Pode (Casa Amarela – Av.Norte), e muitos outros alegres bandos recém-fundados. Num lapso de discriminação, os negros também se misturavam a tais empreendimentos, apresentando igualmente suas luxuosas fantasias, de ricos bordados e farto simbolismo.

A elite procurava os salões do Clube Internacional (à época ainda localizado na R. da Aurora) – cujos estatutos foram aprovadas em Assembléia Geral de 6 de outubro de 1895 – ou o Club Allemão, que teve nesse ano a sua sede improvisada em um navio – o DEKAPE – ancorado junto à ponte da Torre, ali realizando, a 10 de fevereiro, o seu “brilhante festival”.

Nada estancava a farra. Fartamente anunciada pelos jornais, a previsão de muita chuva, ao contrário do temor de repetição das recentes enchentes – como o Capibaribe a saltar de seu leito para misturar-se aos brincantes – provocou até um concurso de glosas, de onde podemos extrair a seguinte:

[...]
Momo de capa, galocha
E guarda-chuva? Não vai!
Como acender suas tochas,
Se a chuva abundante cai?
Como o frevo à rua sai?
[...]

Festa depreciada pela Igreja, nem os padres escaparam da língua ferina dos foliões:

Até os frades do convento
Na cela se sentem mal...
Eu digo, juro e sustento:
Eles, só por fingimento,
Não gostam do carnaval.

O grande poeta pernambucano Austro Costa também não deixava escapar uma alfinetada e disparava, mexendo nos dois institutos que mais apaixonam o povo pernambucano:

Não sei se devo ou não devo
Dizer, mas, digo, afinal:
Se até Roma fosse o frevo
Teria bênção papal.

Considerado um dos mais finos da cidade, o bloco Apôis Fum tinha a sua coreografia e decoração a cargo do mestre Eustórgio Wanderley, professor de Artes da Escola Normal do Estado. Seu quadro de maestros, compositores e coro destacava-se pelas figuras relevantes do velho Raul Morais, grande compositor de marchas para blocos, hoje um imortal da música carnavalesca;Augusto Calheiros – o Patativa do Norte - ; José Lourenço da Silva, o Zuzinha, regente da Banda de Música da Polícia Militar de Pernambuco, além dos irmãos Luperce e Romualdo Miranda, que depois viriam a compor o conjunto Turunas da Mauricéia, juntamente com Augusto Calheiros (voz), João Frazão (diretor e violão), o cego Manuel de Lima (violão), e o irmão João Miranda (violão), fazendo grande sucesso suas apresentações no Rio de Janeiro.

Outro famoso maestro daquela década, Miguel Barkokebas, também compôs parte do repertório do bloco, como a marchinha Esse Bloco é Meu, embora assinasse com o pseudônimo João Sem Nome, talvez devido às estreitas relações com a Paróquia de Nª.Srª.do Rosário, da Torre, para quem compunha os hinos religiosos apresentados todos os domingos na missa das 9h. Viria a falecer em 14 de agosto de 1978, mas deixaria o registro de seu encanto pelo Apôis Fum:

[...]
Olhem bem o nosso bloco,
Que é o rei do frevo e o rei do passo.
Nem Pierrô, nem Colombina,
Nem Arlequim e nem Palhaço.
Preto e branco se irmanam
Esquecem tudo, dão-se o braço,
Nesse entrudo do Recife
O rico e o pobre estão no no passo.


Finalmente, em 26 de fevereiro, o Jornal Pequeno registrava a saída do bloco, “da Torre para o Recife, em bondes especiais, para apanhar o seu estandarte de honra (flabelo) em casa de um sócio de destaque, na Av. Conde da Boa Vista, sendo homenageado depois por moradores da Rua dos Pires, dali seguindo para a Praça da Independência”, onde participou de animada festa com queima de morteiros de fabrico alemão. Bastante apreciado, o bloco logo conquistara as graças do povo pela simpatia de seus adereços e a vibração de seus componentes. Ganhou o primeiro lugar entre os Clubes de Críticas, recebendo a TAÇA JORNAL DO COMMERCIO, oferecida pela empresa J. L. Krause & Cia.

O Bloco das Flores, grande campeão em 1923 e principal concorrente do Apôis Fum, mereceu apenas menção honrosa, cabendo-lhe uma minoria de votos entre os membros da comissão julgadora. Pedro Salgado, seu presidente,esperneou, mas não levou, indignado por manter o novo campeão “particularidades formuladas como incompatíveis ao característico do bloco.” Referia-se, principalmente, à sua orquestra de metais, justamente o que mais impressionara a multidão de momo. Esbravejou: “Eu tenho um bloco e não um clube de carnaval...”, e retirou-se do carnaval.

Daí por diante, o Recife viveu carnavais como nunca antes se apresentara, diante do espírito de concorrência que se criara entre as agremiações.
O Apôis Fum imortalizara-se sempre se destacando como principal agremiação e levando aos foliões alegria que só nos seus acordes encontrava o melhor dos blocos líricos, tradição que hoje se renova pelas velhas ruas dos carnavais saudosos.


Recife, 6 de fevereiro de 2009.


FONTES CONSULTADAS:
AMORIM, Leny. Música e Músicos de Pernambuco. Recife: Ed. do Autor, 2006.
Diario de Pernambuco, Recife, 14 abr. 1993. [Fundaj/Fonoteca]
Diario de Pernambuco, Recife, n. 66, 1916. [APEJE, R.do Imperador]
ESTATUTOS do Clube Internacional do Recife, 1895. [BEP]
Jornal do Commercio, Recife, 4 mar. 1924. [Fundaj/Microfilmagem]
Jornal do Commercio, Recife, 5 fev. 1924. [Fundaj/Microfilmagem].
Jornal do Commercio, Recife, fev. 1925. [Fundaj/Microfilmagem]
Jornal Pequeno, Recife, 2 fev. 1923. [Fundaj/Microfilmagem]
Jornal Pequeno, Recife, edições fev./mar. 1924. [Fundaj/Microfilmagem]
LIMA, Cláudia. Evoé. História do Carnaval: das tradições mitológicas ao trio elétrico. Recife: Ed. Raízes Brasileiras, 2001.
MAIOR, Mário Souto; SILVA, Leonardo Dantas (Org.). Recife: Fundaj, Ed.Massangana, Recife, 1991.
MÁRIO FILHO. O teu cabelo não nega. A história carnavalesca dos grandes poetas João e Raul Valença. Recife: Rádio Capibaribe do Recife, 1992. [Fundaj/Fonoteca]
OLIVEIRA, Waldemar de. Frevo, capoeira e passo. Recife: CEPE, [19--?]. p. 15.
REAL, Katarina. O Folclore no Carnaval do Recife. Rio de Janeiro: Min. Educ. e Cult., 1967.
SILVA, Leonardo Dantas (Org.). Raul Moraes. Repértório variado. Recife: Ed.Massangana, 2003.
SILVA, Leonardo Dantas (Org.). Um sonho de folião. Recife: Ed.Bagaço, 1996.



FONTES ORAIS:
MAESTRO Edgar Morais. Entrevista à TV Universitária do Recife, 8 ago. 1973. [Fundaj/Fonoteca].
DEPOIMENTOS de Toinho Valença, filho de João Valença; Baltazar Valença, filho de Raul Valença. Sítio dos Valença, Madalena, mar. 2006.




COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: Montarroyos, João. Bloco Apôis Fum: o lirismo e a ousadia de momo. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: . Acesso em: dia mês ano. Ex: 6 ago. 2009.


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* Texto inédito em publicações sobre o bloco Apôis Fum e faz parte do livro Uma Década de Ouro no Carnaval do Recife, do mesmo autor, a ser lançado em AGO/2009. Direitos autorais reservados.
** Professor de História, escritor e pesquisador de História Social de Pernambuco. Premiações: Bloch Editores / CEF - Monografia Érico Veríssimo (1978); Menção Honrosa FJN (1980); ALEPE – Monografia Pereira da Costa (2001). Desenvolve ao longo dos últimos cinco anos projeto particular de Educação Patrimonial, levando o discente a descobrir e conhecer o conjunto histórico material e cultural do Estado.


Fonte desta postagem:
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=472&Itemid=181

Fonte da imagem:
http://www.lainsignia.org/2008/febrero/cul_002.htm

P.S.:
Miguel Barkokebas, ao ler seu nome nesse artigo bateu saudade. Era o meu velho professor de canto orfeônico, naquele centro de excelência em ensino público, que era o meu querido Ginásio Pernambucano, nos idos de 1968.
Saudades, Mestre.
Devo-lhe parte de minha formação musical e artística.
Obrigado.

(Eurico - 01/03/2011)

Transcrição de postagem do Sítio d'Olinda

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