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Luz e sombra, verde, funda,
coisa densa, quase bruma,
face úmida de alguma poesia...
Chã de oculto e inculto húmus,
seixos, limo, correnteza.
Voz de arroio em sons potáveis,
Voz de arroio em sons potáveis,
harmoniosa beleza...
Sob a sombra, prenhe, fecunda,
mãe, frondosa,
nessa ubérrima penumbra,
misteriosa,
Sob a sombra, prenhe, fecunda,
mãe, frondosa,
nessa ubérrima penumbra,
misteriosa,
refloresce, vária e miúda,
numinosa,
cristalina e imensa, a Vida...
Ao velho Brennand, pai, que,
ao seu modo, com guarda-montada e rondas,
foi o primeiro protetor de nossa mata varzeana.
2 comentários:
os sons potáveis se derramam nos versos, tão cristalina a palavra
abraço
Que perfeita sintonia com a natureza e a vida. Só isso explica a poesia, que é quase imagem. Palavras que se igualam a um estado de contemplação.
Abraços,
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