"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]
quinta-feira, agosto 30, 2012
JARRA COM FLORES
UMPÉDEQUÊ, por E. B. Brito
Dum jarro jorram jáculos de lázuli sem mácula. Vernáculos. Cristais azuis em jactos, aquáticos, de luz coagulada.
Finíssimos filetes, tentáculos, de caules florescentes, quais báculos, em que rebentam brotos, re/natos e trans/lúcidos, da bela e inculta flor do Lácio.
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