Uma Epígrafe



"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]

domingo, agosto 19, 2012

AGOSTO



















Alça-se do nada o nada

Coisa efêmera
de alma leve
E arrastada por rajadas rarefeitas.


Pluma suave, livre, breve
coisa de seda com listras.
E empina-se
linha zero em losango de taliscas,


Rodopios, nuvens brancas
as lufadas, céu de anil.


Sopra a brisa na enseada.
Dá saudade.
Ainda espero...
(quero-quero)





Fonte da imagem:
céu azul

Sounds of Nature - Chinese Bamboo Flute Music



Comentário do processo criativo, aqui

Um comentário:

Unknown disse...

para augusto agosto, imponente candura nos versos teus,



abraço