Vir emergindo, bem lá do fundo,
do abismo escuro, de um oceano,
com toneladas de um eu-profundo,
que vem subindo, bem lentamente,
do inconsciente à flor das águas azuis, marinhas,
Vir com a profunda necessidade,
imperiosa necessidade,
de esguichar-me nessas palavras.
Ou,
Vir emergindo,
em álacres bandos,
súbitos saltos, vôos sem asas,
singrando os mares,
um imenso aquário
do imaginário,
(telas de aquático LCD);
Cantando em odes ou para-odes,
coral submerso, sons guturais,
salmodiando com alegria
gregoriana, simples, vital:
palavras-peixes,
mar virtual...
Fonte da imagem:
1- recolhida do PicasaWeb
2- http://contanatura.weblog.com.pt/arquivo/5%20dolphins.jpg
9 comentários:
Olá mágico poeta Eurico, profundo, bem profundo, os nossos "eu", necessário encontrá-los, na urgência imperiosa dos momentos críticos ou felizes. Paz e harmonia em sua semana.
forte abraço
C@urosa
Grato, amigo.
É verdade, há dois momentos, que se alternam, nesse oceano: o momento-golfinho e o momento-baleia.
Abraço fraterno.
"...Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...
Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré(...)
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer..."
(Pela Internet - Gil)
rs isso Marcio, a intertextualidade está no ar, no mar, nos nossos corações...
Vir para ver, viver, sentir o desfolhar de eu(s)...nossas necessidades!
Um beijo amigo
Carmen Silvia,
amiga que me presenteia sempre com sua visita,
Ob-ligato...
Fico ligado, por laços de afeto, a quem me trata com tanta gentileza.
Navego num mar de afagos virtuais...rsrsrs
Abç fra/ternos nos dois poetas:
Carmen e Márcio.
Muita paz!
Meu caro Eurico, que assim seja!Do azul profundo para nosso deleite!
Beijo!
Emerge teu eu-profundo e traga- nos estes cardumes de poesias. Beijo
Sempre que venho aqui, saio lírica. Te agradeço em dia especial.
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