e esse formigamento nos olhose esses pequeníssimos e inumeráveis ciscos
e esse nadir: o avesso de milhares de miúdas estrelas,
ora esse quartzo que lateja,
ora esses prismas em mica,
e esses quase- animálculos, minúsculos
e esses esporos, áporos, inanimados,
e esses poros na pele de tudo
e essas miríades de formas no caminho
e esses fragmentos rútilos à magma
e essas retinas afadigadas
e essa sensação quase imperceptível
de rocha desagregada em sal, no solo,
nos solados ....................................................
Claude Debussy - Crepúsculo:
Fonte da imagem:
Salinas de Uyuni
7 comentários:
Passei aqui mais uma vez, vi que vc tinha atualizado sua página. Mais uma beleza. Vc ta numa fase linda.
Grato, Dauri, teu elogio me anima.
Vc sabe o quanto eu estimo teu trabalho.
Abraço fraterno.
esses esses que sibilam na magnitude do ser, cada qual um e tantos ao mesmo tempo.
beleza, muita beleza. Essa e a da Dolores, lá atrás.
Abraço fraterno.
E esse poema belíssimo, lindíssimo,
que nos leva às nuvens, nos faz flutuar sobre rochas peroladas!!!
UM 2012 cheio de miríades poéticas!
um GRANDE ABRAÇO
E esse poeta que une todos as partículas para me emocionar!
Lindo demais!
Beijos
Mirze
êpa! mudou tudo por aqui... mudaram a foto.
serão os novos sinais de 2012?
quem viver, verá! :)
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