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...toda memória é azul
um desbotado azul, indefinido...
entanto, não é o azul de cordilheiras,
azul longínquo,
mas um azul de tarde de domingo,
um azul de infância, com balões...
lembro-me ainda, sons azulados,
valsas, polcas, (blues?);
lembro de sons azuis,
cordões alegres, mesmo senis,
realejos, leques,
rítmica luz...
chorões aos bandos,
aos bandolins;
todo esse azul, dentro de mim:
marcha-regresso, ecos sutis;
uma lembrança, assim,
azulada, mas feliz...
2 comentários:
Toda memória é azul, infinito céu a desvendar nossos dias... todo azul é tempo de amor, de luz, de encontros.
Um beijo amigo, Eurico e bom início de semana.
Carmen.
Por este azul longínquo... te envio um bom pensamento. Beijo
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