No céu há sinais pingentes,
há mortes e nascimentos.
E as datas são referentes
desses céus em movimento.
Nada além disso.
É ilusório
o que julgam os nossos olhos;
Tempo é apenas o reflexo
do lucilar do zimbório.
E, aos seres do transitório
volutear desses astros,
sugiro serenidade,
paciência e amor fati;
Ver na fragilidade o mote
para cuidar do desgaste
de tudo o que é indefeso:
entes, coisas pequeninas, gentes...
Perseverar em ser, serenamente,
pacificar a alma,
que o tempo, essa sensação,
é simples abstração.
Já existes?
Te aquieta.
Ser é sempre eternidade...
Fonte da img:
AbARCA
2 comentários:
arquiteto de miragens, arcada sensorial de imagens, ser: ser no infindo do agora
abraço
queridíssimo poeta, aqui estamos, alhures em nenhures. tudo bem contigo?
a
l
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