I
Buscando mitologemas,
algum vestígio e sinal,
mitemas desse arrabalde
arcaico e cult/rural...
Entanto, buscando, nele,
o passado que é presente,
o outrora/hoje, a intra-história,
a sépia que adorna o Agora:
...esse arruado atemporal...
II
Um objeto mestiço?
Um indício,
um mito ancestral?
Um totum, um totem,
um resquício de algum rito inaugural;
um uso ainda vigente,
algum costume avoengo,
algo antigo, inda inerente
ao dia a dia das gentes,
nesse pequeno arrabal...
***
Nota:
Nesses últimos anos tenho me dedicado
a observar os habitantes de um lugar,
situado à margem do caminho antigo da Várzea,
o Arruado do Engenho do Meio ou Engenho Velho.
Esse poema é uma espécie de epígrafe ao memorial
que escrevo sobre essas observações.
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