Se Ísis ressurge sempre
nesse equinócio e acende
o Sol, deslizando em patinetes,
de um azul ciano, celeste,
por que fica essa escória
escura sob os ciprestes?
Por que, em vez de orvalho, chorume,
e em vez de flores, estrume?
No pátio, as sucateadas palavras
gastas e o eterno
retorno da pátina
que invade parques e praças;
Mas, Ísis surge com graça,
deslizando em patinetes,
e vem mascando chicletes,
os seus cabelos ao vento...
Respiro fundo: é setembro.
Quem há de parar o tempo?
Fonte da imagem:
Niño em patinetes
5 comentários:
Belíssimo!
Enquanto existir poetas assim, O TEMPO NÃO PARA e Isis vem solta e bela para aproveitar o sumo da poesia.
Sua, claro!
Beijos
Mirze
o tempo é essa inconstância que nos move e não nos damos conta, passam leves as alvoradas dos nossos dias
abraço
Estar aqui no seu blog hoje
é mais uma benção divina.
Que a nova semana seja de paz na sua vida.
Que o amor fassa parte não só dos seus sonhos ,
mais sim uma realização .
Ter você como amiga é muito mais
do que mereço.
È por isso que estou trazendo essa mensagem
pois não quero que você me esquesa.
Um beijo no coração pra sempre sua amiga,Evanir.
Só mesmo esta imagem de Ísis pra compensar estes em vez de - dores e flores de setembro.
Respiro contigo, Eurico, em vida vinda antes de nós.
Porque Ísis não é mais aquela, o
Tempo encarrega-se de reciclá-la,
e, brevemente, surgirá uma Ísis
robótica cheia de bips e bytes, meu
amigo!
grande abraço
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