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Luz e sombra, verde, funda,
coisa densa, quase bruma,
face úmida de alguma poesia...
Chã de oculto e inculto húmus,
seixos, limo, correnteza.
Voz de arroio em sons potáveis,
Voz de arroio em sons potáveis,
harmoniosa beleza...
Sob a sombra, prenhe, fecunda,
mãe, frondosa,
nessa ubérrima penumbra,
misteriosa,
Sob a sombra, prenhe, fecunda,
mãe, frondosa,
nessa ubérrima penumbra,
misteriosa,
refloresce, vária e miúda,
numinosa,
cristalina e imensa, a Vida...
Eurico,
numa urgência de respirar ar puro...
7 comentários:
Goitei das palavras e, bem mais o que significam elas, abs.
MUITO BOM!
O verde denso sempre nos leva à face úmida da poesia!
Demais, Poeta!
Beijos
Mirze
Boa tarde, querido amigo Eurico.
Lendo esse lindo poema, ilustrado por essa imagem, eu tive até a impressão de estar respirando um ar puro.
Um grande abraço.
(Muito obrigada pela honra da sua visita, e pelo lindo comentário)
Essas tuas palavras!!! Você mostra tudo por dentro, tira o sumo...são palavras táteis!
Beijos,
Poeta querido!
melhor poema é aquele que nos lê. neste toquei a natureza, mas acima de tudo senti a vida e sua beleza plural! e é como renascer um pouco mais.
beijo
Tomara que estas urgências de ar puro se transformem assim em belezas como estas, muitas outras, pois que vamos em urgências de poesias, em urgências de mudanças em nossos modos de vida, em urgências de pensamentos que nos ponham em outros caminhos. Lindo, lindo poema, pequeno, sonoro, úmido e fértil. Bebamos desta fonte.
O motivo de reeditar este poema verde está lá no meu blogue Cultura Solidária.
É um regresso à fonte... mesmo.
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