O poema é o pássaro,
Vôo repentino:
Coisa no fulgor de sua própria presença;
O poema é o impacto,
Olhos de menino:
Nariz esmagado nas vidraças da essência;
Assombro lírico,
Fascínio órfico,
Subitânea iluminação do ser:
O poema é o pássaro,
Ave essencial.
Vôo repentino:
Coisa no fulgor de sua própria presença;
O poema é o impacto,
Olhos de menino:
Nariz esmagado nas vidraças da essência;
Assombro lírico,
Fascínio órfico,
Subitânea iluminação do ser:
O poema é o pássaro,
Ave essencial.
Eurico
Nota:
Poemeto-collage, extraído do comentário do compadre Carlinhos do Amparo
5 comentários:
mais que perfeito, e a foto de Patativa ilustra de pura confirmação, simultâneo
a
braço
Estais a bem entender as asas deste pássaro, abs.
Sutilezas em alto grau!
Maravilhoso!
Beijos, poeta!
Mirze
palavras aladas - próprias de ti - poeta!
Olá, moço! Vim retribuir sua visita. Adoro quando descubro na blogosfera algum conterrâneo meu :)
Gostei do poema pássaro!
Abraço
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