Uma Epígrafe



"...Quanto à poesia, parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender."...[Alfredo Bosi, in O Ser e o Tempo da Poesia, p. 133]

quarta-feira, julho 11, 2012

FLUSS (autorretraço)
















S. Tiago 4-14



Esse instante, outrora espuma,
não-lugar, desterritório.
(Esse fruto de estar só...)

Coisa in fieri, esse instante...
Quase frol.
Nuance.
Fiapo de lã, de luce.
Névoa no ar,
esfuma-se.

Flui-se,
esse instante, frui-se.
Véu evanescente: Fluss.










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4 comentários:

Unknown disse...

evanescente é uma palavra gasosa? será?

abraço

lula eurico disse...

Todo o poema um fluxo evanescente, Poeta.
Bolha de gás, efêmera, fugaz. rsrsrs

Abç cordial

Claudinha ੴ disse...

Eurico!
Há quanto tempo! Mas fico muito feliz que tenha chegado e encontrado este poema. Senão o melhor, um dos melhores que encontrei aqui! Um beijo!

Claudinha ੴ disse...

Esqueci-me de dizer, o título, fui, convida e a lira é evanescente, etérea... Adorei!