Falando Deus a Jó, disse-lhe:
(...) Poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
.............................................. (Livro de Jó cap. 38; 31-33) *ver nota
Azul,
eterno azul das solitudes,
das almas raras, das planuras ermas.
Azul sonante, sinfonia acesa,
celeste estrada azul, em fótons estendida.
Azul,
um imenso azul me traz a calma
de uma saudade anil, no eu-profundo.
A voz de muitas auras azuladas,
melodiosa luz de outros mundos.
Azul oriental de templos amplos
com abóbadas reverberantemente azuis...
Azul distante dos luzeiros cósmicos,
de onde uma placidez azul me chega aos olhos.
Vaga lembrança azul, do Sete-estrelo.
É a saudade azul dos olhos Teus...
Eurico-azul
Pina, 11/11/1993
(Não sei se foi por acaso, a data do poema e a de hoje.
Que os numerólogos expliquem-nas. rsrsrs)
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*Nota, no mínimo, curiosa:
Esses versículos do Livro de Jó, na edição "Bíblia com Letras Gigantes", traduzida por João Ferreira de Almeida, publicada em 1996, pela Sociedade Bíblica do Brasil, apresentam-se com a seguinte tradução, à p. 727, ipsis verbis:
"Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion?
Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos?
Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a terra?" (grifo meu)
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16 comentários:
"Saudade azul dos olhos teus..."
Me fez lembrar de um par de olhos azuis que me encantaram em dias idos. Bacana, Eurico.
Um abraço.
Boa lembrança, Jens... é essa a intenção do poema: recordar coisas boas, belas, e e/ternas...
Ola Eurico !
Visitando amigos da blogosfera e conferindo os que expressam em seus blogs que seguem o "anjo torto e confuso" :).
Fico bastante chateada ao entrar e verificar aquele preconceito tolo e nocivo de não mostrar meu blog e só divulgarem dos intelectuais. Estranho, né?
Confesso gostaria muito que alguém explicasse.
Abr.fraterno !
"... uma saudade anil, no eu-profundo.
A voz de muitas auras azuladas,
melodiosa luz de outros mundos."
Está lindo, Eurico.
Saudades de você!
Vou ficar aqui um pouquinho mais para ouvir música... e a poesia.
Beijo
Dizem que coincidência não exitem!
Bjs.
Plêiades (são meus novos estudos de poética zodiacal, kkkk)
Lí seu comentário lá na Paulina Barros e não resisti...rs
Para quem está observando estrelas...Ocupado com Plêiades e estudando poesia zodiacal, não é de admirar que aqui me depare com um poema tão lindo... Com um azul que resplandece... Acho que azul deve ser a cor da saudade...rs
Beijos!
Eurico, seus azuis encantam.
Sigo você no outro blog, Maybe deu tempo no "Out Door" :)
Abr.fraterno ! Yvy
Poema musical em ritmo leve, como a cor azul.
Quando se arrisca uma cor assim, azul, para a saudade, é porque já se aprendeu a alma dos pássaros.
E o céu é então todo um naco saudoso de olhar!
Belíssimo!
Um beijo.
Katyuscia.
Oi, Eurico amigo!
Estou passando para deixar um abraço.
Ah, o azul ficou lindo aqui em tua casa.
Beijo
Grato, Ila.
Um abraço fra/terno pra ti.
Amigo, que bom que estás melhorando e voltando! Muita saúde para ficar inteirão, loguinho! Abração!
Grato,amiga.
Devagar e sempre rsrsrs
Azul do mar, do céu e dos sonhos infantís.
Beijos, amigo.
Fica bem
Mai,
muita paz pra ti.
O azul é encantador, me acalma.
A bíblia e o poema é eterno.
abraços
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