
Para entender o romance
e a microsserie
d'A Pedra do Reino
leia Rachel de Queiroz:
(...) “Pode ser que a idéia de Suassuna, ao começar a escrever, fosse apenas fazer um romance divertido, usando a sua sábia dosagem de elementos literários, propriamente ditos, e elementos populares, baseado sobretudo no folclore local e nos versos dos cantadores, tendo como tema central os sucessos trágicos da Pedra Bonita. E aí, quem sabe, o santo se apoderou do seu pulso e lhe ditou essa estranhíssima epopéia calcada nos sonhos, nas loucuras, nas aventuras e desventuras e nas alucinações genealógicas do Cronista-Fidalgo, Rapsodo-Acadêmico e Poeta-Escrivão D. Pedro Dinis Ferreira Quaderna.” (...)
Rachel de Queiroz
Rio, junho de 1971
(Extraído do prefácio à 6ª Edição d’A Pedra do Reino, p. 15)
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