Fiz-me ao mar de mim.
Sou um silêncio
em que se funda o mito;
em que se funda o mito;
um mar intenso.
Fiz-me ao mar de noite.
O meu nigredo.
E ouço o marulhar:
mistério e medo.
***
(Essa totalidade eu não invento.
Se estou uno, a unicidade vem de dentro. )
Se estou uno, a unicidade vem de dentro. )
***
este dístico final é deslumbrante,
ResponderExcluirabraço
fez-se o mar de si, liso
ResponderExcluirdo sussuarão, ou dos passos
da paixão?
tudo bem contigo, poeta?
abraço,
luis