CANTEIRO DE OBRAS:

domingo, abril 15, 2012

ARQUITETURA VOLÁTIL




























Gn. 28:12,13



Essas paredes ascendem
por verticais monolíticas;
Saem do chão abruptas
Fundadas na pedra bruta.
Sete carreiras, na rocha
Lapidada em cantaria.

Erguer degraus é poesia?

Alvenaria abstrata,
Frases de argamassa e cal.
Essa peleja não é vã:
Tirar arestas à pedra;
Erigir versos de arrimo
E por a prumo as vertentes
Du'a volátil escadaria.



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Fonte da imagem:

O Sonho de Jacob

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P. S.:
Retomando uma parceria antiga, com o Carlinhos do Amparo, desde os tempos do Eu-lírico impresso, em que ele fazia um breve comentário aos meus poemas , a partir deste Arquitetura Volátil, o leitor poderá, se quiser, clicar em Resenha Poética, para ir ao blogue Sítio d'Olinda. Lá estarão as inusitadas "explicações poéticas" do meu compadre Carlos Pequeno do Espírito Santo, filodóxo e hermenauta das Olindas. Divirtam-se!




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3 comentários:

  1. Havia um Eu-Lírico impresso? Quanto tempo durou?

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  2. Sim, Fred, havia um Eu-lírico, um zine-collage, todo feito à mão e datilografado em Olivetti Lettera...hehehe
    Durou uns 5 anos, na década de 1990.Depois, migrei pra internet. Mas sinto saudade. Eu me correspondia com muitos poetas, de todas as regiões do Brasil, Cuba, Argentina, França.
    Bem, era muito bom.

    Abraço fraterno.

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  3. volátil, abstrata, assim se erigem nuvens e sílabas: planos de voo



    abraço

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Grato pelo comentário. Receba o meu abraço fraterno e volte sempre!