e esse formigamento nos olhose esses pequeníssimos e inumeráveis ciscos
e esse nadir: o avesso de milhares de miúdas estrelas,
ora esse quartzo que lateja,
ora esses prismas em mica,
e esses quase- animálculos, minúsculos
e esses esporos, áporos, inanimados,
e esses poros na pele de tudo
e essas miríades de formas no caminho
e esses fragmentos rútilos à magma
e essas retinas afadigadas
e essa sensação quase imperceptível
de rocha desagregada em sal, no solo,
nos solados ....................................................
Claude Debussy - Crepúsculo:
Fonte da imagem:
Salinas de Uyuni
Passei aqui mais uma vez, vi que vc tinha atualizado sua página. Mais uma beleza. Vc ta numa fase linda.
ResponderExcluirGrato, Dauri, teu elogio me anima.
ResponderExcluirVc sabe o quanto eu estimo teu trabalho.
Abraço fraterno.
esses esses que sibilam na magnitude do ser, cada qual um e tantos ao mesmo tempo.
ResponderExcluirbeleza, muita beleza. Essa e a da Dolores, lá atrás.
ResponderExcluirAbraço fraterno.
E esse poema belíssimo, lindíssimo,
ResponderExcluirque nos leva às nuvens, nos faz flutuar sobre rochas peroladas!!!
UM 2012 cheio de miríades poéticas!
um GRANDE ABRAÇO
E esse poeta que une todos as partículas para me emocionar!
ResponderExcluirLindo demais!
Beijos
Mirze
êpa! mudou tudo por aqui... mudaram a foto.
ResponderExcluirserão os novos sinais de 2012?
quem viver, verá! :)