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Cilium Velocipede by Jessica Ward |
O que dizer do brilho
dessas coisas em cinemascope?
Que a vida é apenas movie?
Que agitam-se os seres
aquecidos?
(O Sol também me a/tinge,
mas, uso cremes medicinais)
Entretanto, Ísis avança,
em physis, viçosa e indene.
Quase criança,
Ísis,
flor entreaberta sobre um velocípede.
Que a vida é apenas movie?
Que agitam-se os seres
aquecidos?
(O Sol também me a/tinge,
mas, uso cremes medicinais)
Entretanto, Ísis avança,
em physis, viçosa e indene.
Quase criança,
Ísis,
flor entreaberta sobre um velocípede.
Uns dizem disso:
É a primavera.
Eu quase digo:
respira e espera...
Fonte da imagem:
http://www.jessicawardart.com/2010/06/25/cilium-velocipede/
se eu fosse gaúcho diria bah que tri legal essa sequencia, mas como sou baiano acho porreta mesmo,
ResponderExcluirabraço
Enquanto aguardamos, respirando, quase perdemos o fôlego com a poesia que aqui avança, também indene, sobre três rodas. Até onde ela irá nunca saberemos, importa é que passa diante de nós como um filme que está pelo meio, a falar das nossas origens como se jamais fosse chegar aos créditos finais.
ResponderExcluirUm abraço.
Essa Isis é mesmo inspiradora!
ResponderExcluirUma criança que sabe que o poeta está certo: respira e espera!!!!
Belo demais Eurico!
Tinha que ser seu!
Beijos, poeta!
Mirze
Eurico!
ResponderExcluirVenho lá de seus outros post... E aqui estou em "Triciclos".
Amo tudo o que você escreve.
Sou sua admiradora, sabes, né?
Apenas leio e deixo o poema agir em meu coração... Beijo!
Compensa-nos à vida racional e dura esse poético fabular com Ísis. Vai-se o Eurico perdendo formas, desobedecendo às prescrições e ganhando mais estilo e leveza. Ou me engano?
ResponderExcluirBem, no entanto, quem ganha sou eu, o prazer da leitura.
Assis, vc não é apenas baiano.
ResponderExcluirVc é baiano e po(rr)eta!
Grato, amigo.
Marco,
ResponderExcluiré que o "filme" também roda,né mesmo.
A estrutura é mesmo em cenas pinçadas a esmo. Um curta, eu diria, mas, brevíssimo. rsrsrs
Abraçamigo, Poeta.
A Ísis é uma criança eterna e fecunda o que ins/pira, o que res/pira, e até os que ex/piraram. Seria a musa dos pirados, como eu?
ResponderExcluirAbraço, Mirze, amiga querida.
Ila, minha irmãzinha,
ResponderExcluiré muito bom qdo vc vem aqui...
Beijos nos teus amados.
Dauri,
ResponderExcluirdesobedecer às prescrições, com certeza, embora sejam tanto os desobedientes do passado, que acabo por obedecê-los inconscientemente, talvez.
A leveza está em tua recepção, eu diria, no teu coração.
Só do estilo, ninguém escapa. R. Barthes dizia que é uma coisa enraizada em cada um. Feio ou bonito, dele não podemos fugir.
Também sinto fruição ao ler o teu estilo, Poeta.
E te deixo um abraçamigo e fraterno.
poeta, vc está cada vez mais voraz,
ResponderExcluirintenso, eus-lírico,
eu sua poemática tenaz
saudações revolucionárias
l
Meu amigo querido, chego aqui para pedalar contigo, me animo, me encanto me enVerso.
ResponderExcluirbeijos e bom domingo.
Carmen.
Mano, querido!
ResponderExcluirEstou passando para lhe deixar um abraço forte e para agradecer pelo carinho imenso.
E ainda tenho que dizer sobre o que disse ao Dauri - você é genial:
"Vc é baiano e po(rr)eta!"
Abraço forte, meu poeta!
Belo poema! Abraço
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