CANTEIRO DE OBRAS:

sexta-feira, setembro 02, 2011

FLOR DO NADA (ou, physis pra Mirze)


As coisas todas brotam de outras coisas...

As rosas,
surgem das rosas
Idéias
nascem de idéias.
Azaléias, flores simples,
surgem dentro de azaléias.
Tudo isso que nós vemos
vem à luz como aletéia,
desde que em seu ventre haja
um fundo idêntico a si mesmo...

Mas, um verso, flor de nada,
emerge espontaneamente,
disso oco e sem sentido
que existe dentro da gente.
Sua forma, (isso que lemos,
esse agora, esse presente),
é o fundo igual que aflora,
é o ser passando a ente.




Fonte da imagem:
http://bloguidonoleari.blogspot.com/2009_01_01_archive.html

7 comentários:

  1. Nota do autor:
    Essa Flor do Nada nasceu de uma amável exclamação, da amiga Mirze, comentando o Poema Quase Nu:

    "Impressiona como do nada sai um poema!"

    Como esse é um tema recorrente no que escrevo, tentei expressar mais esse pequenino nada. rsrsrs

    Grato, Mirze.
    É o segundo motivo de poema que recebo de vc, amiga. O outro foi o Puzzle, lembra?

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  2. eu diria que do nada o muito floresce, paradoxalmente nesse etéreo há que se construir, como se fora preciso, o mais que necessário,


    abraço

    p.s. a Mirze inspira

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  3. QUE LINDO!


    Eurico, fico emocionada com essas explicações poéticas. Mas só sai "do nada" naquele ser RICO de matéria plásmica, como você.

    Obrigada, poeta e amigo querido!

    Beijos

    Mirze

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  4. "Fundo sem fundo"que aflora, que dá forma, que dtraz vida, que canta, encanta, anda e ama...

    Beijos, bom final de semana e sempre carinho.

    Carmen.

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  5. A natureza sempre surpreendente meu amigo poeta Eurico,

    Um belo dia, um sol maravilhoso,
    que a paz e a harmonia prevaleça em seus dias.


    forte abraço
    c@urosa

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  6. A natureza sempre surpreendente meu amigo poeta Eurico,

    Um belo dia, um sol maravilhoso,
    que a paz e a harmonia prevaleça em seus dias.


    forte abraço
    c@urosa

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  7. Isso oco e sem sentido que existe dentro da gente parece mostrar o sentido maior das coisas. Lindo, garoto...Tão lindo poema. E a musa só pode ter amado...
    Beijos,

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Grato pelo comentário. Receba o meu abraço fraterno e volte sempre!