CANTEIRO DE OBRAS:

terça-feira, abril 05, 2011

CLARAS EM NEVE
































"Devemos ser suaves, suaves, suaves uns com os outros, porque somos muito frágeis..."


............................................................................Petra Maré, in Abrigo de Ventos



Dissolve-se um fonema,
em excipiente átono,
quase inaudível fluxo, in abstrato,
claras em neve,
i-lógico hiato...
de ilusória elisão.

Leva-se a lenir, vogal aberta,
u'a  flatus vocis,
em leve vozear, ao rés do vento,
dulcíssima alusão...

Servir, translúcida,
em céu algodoado.




Eurico
em reengenharia de nuvens...rs



Fonte da imagem (e da epígrafe):

Algodão em flor.

5 comentários:

  1. Nossa, EURICO!

    Que poema lindo! Isso sim, é estado de poesia.

    DEMAIS!

    Beijos

    Mirze

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  2. hehehe, um poema comestível... brincas e transmites, muito bom.

    Beijos, Carmen.

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  3. ...Mas como é bom ver gente realizando palavras de forma tão impecável! Aqui, como abelha no mel. Muitíssimo obrigada, Eurico.

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