CANTEIRO DE OBRAS:

quarta-feira, novembro 17, 2010

HERESIAS nº4 (final)





Lutei.
A luta é vã
e eu rendido estou.
Tudo é permitido ao Amor.

Brindo às Bodas em Caná.
Deleitosa é a apostasia,
em que se erguem as taças.
Abandono-me ao Caminho,
profunda/mente livre,
dos heresiarcas.

Fonte da imagem:

10 comentários:

  1. excelente essa sequencia de Heresias,

    abraços

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  2. Antes que o Bispo me mande excomungar, lanço mão do álibi elementar dos poetas: aqui quem fala é um eu-lírico e não eu. rsrsrs

    No entanto, eu me atrevo a citar uma heresiarca que me é muito caro. Um certo Narareno: chamava os sacerdotes de sua religião de hipócritas; numa nação que sequer pronunciava o nome de D'us, se autoproclamava filho do Próprio;
    falava com proscritos e com proscritas também,
    tendo citado um deles, o bom samaritano, como exemplo para os de seu povo;
    bebia nas festas seculares e desafiava a lei vigente, trabalhando aos sábados;
    Querem mais heresiarca do que Ele.
    Heresiarca e livre, acima de toda a cultura religiosa predominante.
    Ele é o Cara! rsrsrs

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  3. Tudo é permitido ao amor, tua poesia canta isso, por isso ensinas. Parabéns pelas Heresias, muito bom te ler.

    Um beijo carinhoso e um abraço fraterno!

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  4. Tudo é permitido ao amor, tua poesia canta isso, por ele ensinas. Parabéns , muito bom te ler nessa sequencia poética.

    Um beijo carinhoso e um abraço fraterno!

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  5. Errata:(do comentário anterior)
    Perdoem-me, mas onde está escrito "Narareno", bem se vê que devia estar escrito "Nazareno". rsrsrs

    Fraterno abraço

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  6. Oh! Meu amigo, estás em pleno vigor.

    Eis aqui mais uma herege.

    abraços e bom final de semana

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  7. Ó poeta, heresias a parte, o poeta tudo pode no reino das palavras.
    Se isso é ser herege, ser herege é ser feliz e nisto o Senhor se deleita.
    Seu blog é fabuloso, adorei a série.
    Abraços.

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  8. Grato, Aníssima,
    bondade tua.
    E o reino das palavras é criação, como é o Reino da Palavra, o cosmos, o universo.
    A heresia reside em não usar as palavras costumeiras, dos dogmas religiosos, para tratar do Caminho.

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Grato pelo comentário. Receba o meu abraço fraterno e volte sempre!