CANTEIRO DE OBRAS:

segunda-feira, agosto 01, 2011

URO, no escuro





Não atarás a boca ao boi que debulha o grão.
1 Cor 9:9



Ó não perguntes pela poesia,
essa Palavra que não desvendo,
túpida e funda,
grão semeado,
morte fecunda
:
mesmo nas sombras
ouvindo Uros,
aflitos urros,
acenda a porta
que a Noite abriga.
Uro, no escuro,
raiva incontida.
Na sombra, o Uro,
selvagem ainda.
Urra, a obscura
força da vida,
protopoesia,
noturna e linda.


***
Fonte da img.:

Velho búfalo que voa

***
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4 comentários:

  1. QUE COISA MAIS LINDAAAAA!!!!!!

    Amei, me apaixonei por este URO!

    Poeta, você é surpreendente!

    Beijos

    Mirze

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  2. Não perguntes, sim, não perguntes, desenhe a questão antes, faça a questão esvoaçante como um incenso suave que sobe desenhando inventos e fantasias(como faz o Eurico). Não perguntes para fechar a questão, pergunte para desenhar forças de vida, outras respostas, novas respostas, outros e possíveis modos de viver, poesias.

    Abraço forte.

    Obrigado.

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  3. Pois é Mirze,
    a noite também é bela, a sombra esconde o brilho das estrelas distantes...

    Abç fra/terno.

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  4. Dauri, amigo,
    grato pela visita.
    Sei que andas ocupado com a pesquisa.

    Gostei de ver teus sítios em atividade.

    Abç

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