CANTEIRO DE OBRAS:

quarta-feira, agosto 03, 2011

BROA - (escorço em ragtimes)



















...trazia a fome dos náufragos na mente,
e, de repente,
o gesto atávico invade o trivial:

alçou até a boca um biscoito,
subitamente antiqüíssimo,
num automatismo quase ritual...




...emerge
em mim, remoto, um mot
:
broa
brote

brood
broot

(O gato dorme no convés...)

Talvez um déjà vu;
Um insight?

A brisa sobre o yacht.
Saudade...

Eu lanço um boat.






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 Charlie Parker & Chet Baker - Summertime


Comentário do processo criativo, aqui

3 comentários:

  1. também estou eu mais para broa do que para madeleine, imerso que sou no milharal com este fogo do cabelo que atiça um tempo perdido,


    grande abraço

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  2. EURICO!

    Que coisa linda! Um momento de pura conexão com os "boats" e no entanto, as "broas",

    Fantástico!

    Beijos

    Mirze

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  3. Mirze e Assis,
    amigos meus,
    esses são meus experimentos, tentativas infrutíferas de alcançar a asa ritmada, as lufadas de ar nas chaves, nas claves, nos metais...

    Abraço os dois.

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