Um boi fugiu. Guardo a lembrança de eu-menino,
o tom aflito dos mugidos (uivos, gritos?)
Dá-me um simpatético arrepio.
Um boi fugiu dos seus algozes: A fila, o banho, o abate, o choque. Um boi fugiu.
Mais tarde, distraídos (e atrozes), digeríamos o fato. Os fatos.
Esta poesia faz a gente refletir bastante...a imagem choca. E se a gente soubesse a origem de tudo que consome conservaríamos os mesmos hábitos? E a Farra do Boi? Será que a farra é do boi mesmo?
Retrato de um conflito que é meu. Entre o boi e o bife, um lapso, uma culpa...Entre o boi e o bife, o homem e o animal que ainda o habita. Nossa...é sim pra pensar. Beijos,
Tania, Apesar de que ainda consumo um pouco de carne, também fico em conflito diante dessa imagem. E creio que tens razão, amiga: é o animal que em mim habita que sente o arrepio. Instinto de sobrevivência...
Carmen, não tenho conseguido comentar no teu blog. Aliás, em todos os blogs que não usam o pop-up, a janelinha de comentário, eu não consigo comentar. Desculpem-me, todos.
Esta Dobrada, Eurico - num viva ao instinto animal e ao cogitare humanu - me fez lembrar um dito da minha terra que eu tenho sempre presente: "só acredito em doma com freio na boca de quem não corcoveia!". Teu poema, com a trilha sonora, ficou ainda mais fantástico!
Rejane, a série irá explorar os sentidos, que segundo Rudolf Steiner são 12. Mas esse sentido do arrepio foi uma novidade que mesmo a mim, que escrevi o texto, me surpreendeu. Essa cena é real. E eu a vivi no interior de Pernambuco. Faz uns 25 anos, mais ou menos. Cidadezinha de duas ou três ruas, dei de cara com o bezerro fujão, chorando, uivando, sendo arrastado pro abatedouro. Foi de arrepiar! Só faltava falar, o garrote!
E a poesia me veio no carro, de volta do trabalho. Saiu num jato. E abre a série sobre os 12 sentidos, que virão em penca, ou um por vez, não sei ainda. rsrs
Abraço. (não é bom que um autor explique poemas, mas do processo criativo me permito falar...hehehe)
Mirze, amiga, eu não vegetariano, nem vegano, mas admiro a alimentação deles. No entanto, ainda não me libertei totalmente do hábito de comer animais. Um dia consigo. A causa está clara no poema.
Hey, te leio e venho para te mandar um beijo pelo dia de hoje, Amigo!!
ResponderExcluirCarinho
Carmen.
Esta poesia faz a gente refletir bastante...a imagem choca. E se a gente soubesse a origem de tudo que consome conservaríamos os mesmos hábitos? E a Farra do Boi? Será que a farra é do boi mesmo?
ResponderExcluirRetrato de um conflito que é meu. Entre o boi e o bife, um lapso, uma culpa...Entre o boi e o bife, o homem e o animal que ainda o habita.
ResponderExcluirNossa...é sim pra pensar.
Beijos,
Tania,
ResponderExcluirApesar de que ainda consumo um pouco de carne, também fico em conflito diante dessa imagem. E creio que tens razão, amiga: é o animal que em mim habita que sente o arrepio. Instinto de sobrevivência...
Abraço fraterno.
Carmen,
ResponderExcluirnão tenho conseguido comentar no teu blog.
Aliás, em todos os blogs que não usam o pop-up, a janelinha de comentário, eu não consigo comentar.
Desculpem-me, todos.
Kelson,
ResponderExcluircaro cunhado e amigo,
que bom ter vc por aqui!
Abraço.
Esta Dobrada, Eurico - num viva ao instinto animal e ao cogitare humanu - me fez lembrar um dito da minha terra que eu tenho sempre presente:
ResponderExcluir"só acredito em doma com freio na boca de quem não corcoveia!".
Teu poema, com a trilha sonora, ficou ainda mais fantástico!
Eurico!
ResponderExcluirAI! Foi a primeira coisa que me veio à cabeça. Tenho pena dos animais, mas sei que servem de alimento, quando congelados numa bandeja de isopor.
Mas assim...ao vivo e à cores... AI!
Excelente! Senti milhões de coisas neste sentido 1º.
Beijos, amigo!
Você escreve além das expectativas.
Mirze
Rejane,
ResponderExcluira série irá explorar os sentidos, que segundo Rudolf Steiner são 12.
Mas esse sentido do arrepio foi uma novidade que mesmo a mim, que escrevi o texto, me surpreendeu.
Essa cena é real. E eu a vivi no interior de Pernambuco. Faz uns 25 anos, mais ou menos. Cidadezinha de duas ou três ruas, dei de cara com o bezerro fujão, chorando, uivando, sendo arrastado pro abatedouro. Foi de arrepiar!
Só faltava falar, o garrote!
E a poesia me veio no carro, de volta do trabalho. Saiu num jato.
E abre a série sobre os 12 sentidos, que virão em penca, ou um por vez, não sei ainda. rsrs
Abraço.
(não é bom que um autor explique poemas, mas do processo criativo me permito falar...hehehe)
Mirze, amiga,
ResponderExcluireu não vegetariano, nem vegano, mas admiro a alimentação deles.
No entanto, ainda não me libertei totalmente do hábito de comer animais.
Um dia consigo.
A causa está clara no poema.
Abraço fra/terno.