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Medusa ( imagem Google) |
Desdobra-se em dobras, redobras,
por vértices e vórtices,
um ser de mil bocas
mil línguas
[in/tensa-cobra-mítica]
Quando,acuada, estertora prosódias,
[sucuri-fônica]
Debate-se em rimas, plurirrimas assimétricas
[áspide-rítmica] .................................................
Tenta escapar do cerco
[serpe-sintática]
Enrosca-se sobre si
[jibóia-morfológica]
Estruge, ruge,
[anaconda-simbólica]
Engole a própria cauda
[m'boiúna verbofágica]
E reverbera em verbos
...semióticos guizos...
[linossignos ]
[linossignos ]
guizos...
[linossignos]
guizos...
[..................]
guizos...
[...p o e s i a...]
Fonte da imagem:
http://www.tonomundo.org.br/
Quanta criatividade!!!
ResponderExcluirAdoro!
Bjs.
serpe em teia,
ResponderExcluirorfeonico ofídio coral,
verso veneno víbora,
a rima que ji-bóia
durissus, lachesis
abraço
em tempo: que poema teu é esse meu irmão
O poeta vai ao serpentário. E a poesia sobrevive.
ResponderExcluirUm abraço.
Guizoz poesia, serpente morfológica, cobra da sintaxe...mão da Vida!!
ResponderExcluirUm grande beijo e que bom este poema, uma grande viagem para pensarmos a linguagem poesia.
Carmen.
Fátima, fico-te grato, mineirinha!rs
ResponderExcluirJens,
o poeta tem um serpentário no cérebro rsrsrsrs
Assis,
durissus e lachesis chocalham nesse poema.
Espero que inoculem o veneno da poesia em nossas artérias.(ruas, veias, teias, redes)rsrsrs
Carmen,
essa impalpável serpente, que nos espanta e enleva, é nela mesma, em que se fala, ela, a bela de mil Línguas... rsrsrs
Que poema circunloquial, Eurico! Você excede os poetas que conheço mais de perto. Valeu.
ResponderExcluirAbraço amigo.
Bondade tua, Dade.
ResponderExcluirSou apenas um leitor voraz, que não consegue guardar as impressões já lidas e explode em essas coisas escritas. E só.
Grato mesmo pelo elogio.