CANTEIRO DE OBRAS:

sexta-feira, março 25, 2011

FROL (em pérgola)

Imagem Flickr - Google


























se é poesia
pode se dar elegantemente despida
sem pétalas
apenas ramagens esguias e perfume;
vestes,
quase sempre,
impedem a necessária estesia;
basta-lhe um átrio com risos silvestres,
pequenos ar-bustos
de amena buganvília


quando há sorriso
todo o menos belo desaparece em pelúcia
em plúcia
dilícia plúmida
que de poesia ex-pele
e despe-se
toda elegância
de falda em frol
toda fragrância de eflorescência e sol


se é poesia, a-flora,
...adere.





Eurico,
experimentos de arquitetura e paisagismo... volátil...rsrsrs

5 comentários:

  1. Fui lendo e me percorrendo com os olhos na tela enquanto ouço uma seleção de Nina Simone, efeito de ternura sobre o peito, o coração compassado, compaixão de viver na música que ela desenha, na poesia que você estampa aqui, agora é tarde de sol depois de muitos, dias de muita chuva, água boa de renovar rios, caminhos entre Nina e Eurico.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Olá Meu Amigo!
    Vim te desejar um bom final de semana e encontro este poema tão prazeroso de ler!

    Beijinhos...

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  4. Sim, é poesia e aflora alma dentro teus versos!!

    Um beijo fraterno e desejo de bom final de semana.

    Carmen.

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