
Dum jarro jorram jáculos
de lázuli sem mácula.
Vernáculos.
Cristais azuis em jactos,
aquáticos.
de luz coagulada.
Finíssimos filetes,
tentáculos,
de caules florescentes,
quais báculos,
em que rebentam brotos,
re/natos e trans/lúcidos,
da bela e inculta flor
do Lácio.
Fonte da imagem:
http://br.olhares.com/flor_azul_foto1973596.html
Imaginei uma flor em linhas, cheias de palavras, que leves voando pelo céu azul, ora são pássaros interligando os continentes; ora são doçuras humanizando esse mundão.
ResponderExcluirOra uma mescla do Poeta dos Azuis (Carlos Pena Filho), com Olavo Bilac, num diálogo luso com Camões... E já não é mais a última inculta e bela, mas a primeira que unifica-nos...
Abraço, vizinho!
Quanta inspiração poeta!
ResponderExcluiramo esta palavra: lázuli.
Esqueci de deixar meu bj!
ResponderExcluirEurico, obrigada pela visita...Também gostei do seu blog, do seu jeito singular de escrita! Passe sempre lá, aliás, sempre vou, agora, vir aqui para cobrar uma visita qndo eu postar lá. E já tem post novo. www.raissasofia.zip.net
ResponderExcluirAbraços
Raíssa Sofia.
Val,
ResponderExcluirque imagem linda, dessas flores neo-latinas, em linhas, ou mesmo indo-européias espalhando seus sus/tentáculos pelo orbe babélico. rsrsrs
Além disso, urge revolver a terra dos canteiros, para que refloresçam, pela a força do uso. Renasçam.
É isso.
Vc já está na terrinha?
Maranhão?
Olinda?
Abç
Poema encantador, Eurico!
ResponderExcluirQue música!
Vontade de dançar...
Grande abraço
Isso, Fátima!
ResponderExcluirÉ o amor que nos faz resgatá-las, as palavras.
Salvá-las do desuso.
Libertá-las da jaula aureliana kkk
Um bom e amoroso hábito é etimologizar, compulsar o dicionário uma vez ao dia,
em doses homeopáticas.
Se os falantes criam novos vocábulos,
gírias,
belos verbetes emprestados,
quase sempre, ao inglês americano,
por que não retomarmos as nossas palavras,
enraizadas e arcaicas,
pejadas de pura história,
frondosas e suculentas.
A Língua se re/inventa,
(lembrei-me da Dona Benta)
basta cuidar dos canteiros
dessa linda flor do Lácio.
Um "chêro" bem pernambucano!
E um fra/terno abraço.
Zélia, amiga,
ResponderExcluiruma valsinha sincopada,
com contrapontos,
isso mesmo...
Mas o ritmo teve de ser quebrado nas frases finais. Faltou-me o fôlego na dança...rsrsrs já não sou um guri. rs
Abraço fra/terno.
versos de metrônomo,
ResponderExcluirabraço
B E L O!
ResponderExcluirComo tudo que escreves.
cheiros de amiga.
Oi Eurico,
ResponderExcluirHá quanto tempo, meu irmão?
Primeiro: adorei a flôr.
Segundo: o poema está lindíssimo! A sua construção está muito bem feita, transmitindo em algumas partes sentidos duplos...adorei.
Uma abração
E a rosa azul se fez magica...Bjos achocolatados
ResponderExcluirJarros de luz que jorram azuis. Azuis que intuem, azuis que refletem em
ResponderExcluirLázule...
pura magia e pureza
Olá, Eurico!
ResponderExcluirSaudade!
Tudo bem contigo? Espero que sim; que tudo esteja bem com você e com sua família.
Seus poemas são lindos. Você está cada vez melhor...cada vez mais inspirado.
O estado da alma nos leva pelos caminhos da escrita,seja na prosa ou no verso, não é mesmo?!
Adorei, viu!
Excelente restinho de semana. Bom trabalho.
Muita paz! beijossssss
E viva a primavera se anunciando em jarros de luz, em tempos de nova linguagem da derradeira flor do lácio!
ResponderExcluirUm beijo amigo
Parabéns pelo poema, Eurico.
ResponderExcluirAbraços e ótima sexta.
Adorei o poema, amigo rubro-negro!!!
ResponderExcluirA foto ficou perfeia!
Beijos
Cecília,
ResponderExcluirque bom te ver!
Sempre estou a torcer por vc para que todos os sonhos teus se realizem!
Abraço fraterno.
Ah, rubronegro da Ilha, viu?
Pq tem muito rubronegro por aí. Mas só torço pelo Sport Recife, com muito orgulho. rsrsrs
Comigo estão vc e o Ariano Suassuna. Estou em ótima companhia!rsrss
Abç fra/terno.
Olá meu sensível amigo poeta Eurico, a cor azul prevalece e imaculada será sempre nos sonhos e nos pensamentos dos poetas, parabéns.
ResponderExcluirforte abraço e um belo final de semana.
C@urosa
da flor de Lácio o fruto: "palavrar."
ResponderExcluirOi, meu amigo!
ResponderExcluirNão vejo você participando de postagens com selos que ganhamos dos amigos blogueiros, mas recebi um e não sei bem por que lembrei de você e dos seus textos, por isso estou compartilhando com você, mas fica a vontade para ir lá pegar ou não, tá?
Beijinhos
Jarro de flores - do lácio - que formam um buquê. Flores/palavras vernáculas que nascem de você que é poeta de verdade.
ResponderExcluirBeijo
Eurico,
ResponderExcluirÉ sempre um conforto ler os teus comentários. Melhor ainda é vir aqui. É sempre uma aula de sensibilidade, solidariedade, e também de inteligència e esperteza rs.
O Marco (Lion) me disse que você já se falaram e vao marcar pra se conhecer pessoalmente. Que legal. Um dia eu faço uma visita a vocês aí em Recife.
Um abraço!
q Deus te ilumine com muita saúde para q continues a fazer briquedo com as palavras, gostei!, abs.
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